A ARTE INVADE A PRAÇA: LANÇAMENTO DE “aDeus nossos SONhoS” CELEBRA PROGRAMAÇÕES ALTERNATIVAS GRATUITAS EM ESTEIO

O filme “aDeus nossos SONhoS” é uma produção da Lei Paulo Gustavo dirigida por Lilian Martins Fontoura. O lançamento do filme ocorreu no dia 29 de novembro na Praça Coração de Maria, em Esteio/RS.

Assista ao Filme:

A sinopse, baseada no conteúdo do filme, revela um drama focado na tensão entre a busca por sucesso comercial e a autenticidade artística:

O Conflito Central: A narrativa gira em torno de Din, um dos vocalistas da banda, que está obcecado pelo dinheiro e pelo sucesso instantâneo, chegando a afirmar que vale “mais do que Bitcoin” e “mais do que ouro”. Essa ambição o leva a criar a banda Talkerson e a investir em equipamentos caros e top de linha, como uma guitarra Fender Monterrey.

A Ruptura com a Autenticidade: Din contrata um novo baterista, Rodrigo, e desconsidera as preocupações de seus colegas, como Digão, que valorizam a música original da banda (“Tentar a Sorte”). Din busca um caminho “profissionalismo” e despreza o material antigo como “clipe merda”.

O Uso de Inteligência Artificial e a Queda: O clímax do conflito ocorre quando Din submete um videoclipe de música a um concurso, utilizando conteúdo gerado por inteligência artificial (IA). Digão confronta Din veementemente, afirmando que “o teu dinheiro [não] vai comprar nosso sucesso” e que a famosa banda não passava de uma mentira.

Consequências: A banda é desclassificada do concurso devido ao uso de conteúdo de IA, provando o fracasso da estratégia inautêntica de Din. O choque da situação faz com que Din demonstre sua frustração, insultando a cidade e até mesmo projetos sociais como a Farmácia Popular e a ativista Daianny.

O Despertar e o Título: Em meio ao caos, Digão busca um novo caminho. Lilian, que havia sido negligenciada por Din em razão de suas “demandas de foco” na carreira, reaparece e diz a Digão a frase que se torna a chave da história: “Adeus nossos sonhos”.

Conclusão Simbólica: O filme sugere um recomeço baseado na resiliência e na volta à essência, simbolizado pela fala final: “vamos terminar essa capa aí porque o livro tá só começando“.

A frase que nomeia o filme, “Adeus Nossos Sonhos“, passa de uma expressão de desilusão para uma compreensão ética sobre o que é o verdadeiro sucesso e dignidade.

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