Projeto Multiação do IFSUL promove simbiose entre economia solidária e criativa em Esteio

Esteio/RS – A Feira de Economia Popular e Criativa, que será realizada no dia 15 de novembro, no bairro Novo Esteio será palco de uma importante convergência entre cultura e desenvolvimento econômico local, viabilizada pela participação institucional do IFSUL (Instituto Federal Sul-rio-grandense). O Projeto Multiação 4ª edição amplia sua participação direta ao contribuir com a prestação do serviço artístico-cultural (voz e violão) e de sonorização, que será realizado no dia 15 de novembro, na praça da Escola Irmã Sibila, no Bairro Novo Esteio, em Esteio.

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Fomento Cultural e o Projeto Multiação

Reunião com lideranças que construíram e mantém atualmente o Projeto Multiação.

As apresentações musicais e a sonorização completa para o ambiente da feira, agendadas em diferentes horários ao longo do dia 15 de novembro, fazem parte do Plano de Trabalho do Projeto Multiação 4ª edição. Este projeto tem como objetivo central apoiar a comercialização de empreendimentos solidários e estimular a organização autogestionária de estratégias de comercialização solidária.

Leo Dahmer e Elvino Bohn Gass elaboraram mecanismos de manter e ampliar programas de extensão em parceria com o IFSUL

A captação de recursos feitas pelo vereador Leo Dahmer junto ao mandato do deputado federal Elvino Bohn Gass, abriu caminhos para a manutenção de programas de extensão. A prática deu origem ao Projeto Multiação, trabalha com programas de reforço escolar viabilizados pela parceria do IFSUL com as escolas estaduais e municipais, além de iniciativas voltadas à saúde econômica implementadas a partir de ações de fomento ao artesanato e à economia solidária. Nas edições seguintes mais deputados federais destinaram recursos ao programa.

A Virtude da Simbiose Produtiva e a Distribuição de Renda

A Feira de Economia Popular e Criativa busca viabilizar ciclos econômicos convergentes que promovem o desenvolvimento social, político e econômico das comunidades. A economia solidária é descrita como a âncora estrutural necessária para transformar o potencial da economia criativa em realidade social, com distribuição de renda e de riquezas.

Essa relação é uma simbiose produtiva muito virtuosa e estratégica para a economia local:

• A economia criativa, que é intensiva em símbolos e cultura, quando estruturada pelos princípios da economia solidária (como a cooperação e a autogestão), transforma seu foco, deslocando a produção criativa do lucro individual para a reprodução da riqueza material e simbólica.

• Essa sinergia gera trabalho e renda de forma associada, plural e multifacetada.

• As feiras artesanais movimentam a economia local, visto que os artesãos compram seus insumos na cidade.

• As feiras de comercialização também abrem uma nova fonte de renda para músicos e artistas cênicos, como é o caso das apresentações artísticas financiadas pelo IFSUL.

Veja o artigo sobre a simbiose entre a economia solidária e a criativa.

Resultado da Engenharia Social Organizada

Essa construção de um ambiente econômico e social que prioriza a cooperação e a distribuição de renda é resultado da engenharia social organizada pela Nossa Área Movimento Pela Economia Solidária.

O coordenador da Nossa Área, Charles Scholl, tem defendido a simbiose produtiva entre a economia solidária e a economia criativa como a alternativa estratégica para superar as desigualdades, valorizando o trabalho associado e a cooperação, que são fundamentais para construir uma sociedade mais justa e sustentável.

A Nossa Área – Movimento Pela Economia Solidária está ativamente envolvida na articulação de movimentos e empreendimentos locais, provendo a base de organização coletiva que é vital para que o potencial transformador da criatividade se converta em realidade social.

“Pode-se pensar na economia solidária como o solo fértil e bem estruturado de uma plantação, focado na cooperação e no sustento de todos. A economia criativa (representada pelo artesanato e a cultura) seria a semente de alto valor e beleza. Sem a estrutura do solo solidário, a semente criativa poderia facilmente ser desviada para o lucro individual (monocultura capitalista), mas, quando plantadas juntas, elas florescem em uma colheita diversificada (distribuição de renda e desenvolvimento) que nutre toda a comunidade local.” Charles Scholl. 

A foto foi feita na Conferência Estadual de Economia Solidária, que realizou um rico debate – Charles Scholl com Gilberto Carvalho – Secretário Nacional de Economia Popular Solidária no Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Lula.

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