O abraço da solidariedade: moradores e entidades unem forças em Feira de Economia Solidária e Criativa

O Bairro Novo Esteio se prepara para receber a Feira Popular de Economia Solidária e Criativa no dia 15 de novembro. O evento, organizado pelo Coletivo Há Braços, em parceria com a Nossa Área – Movimento pela Economia Solidária e o Movimento Comunitário de Moradores do Bairro Novo Esteio, tem como tema central a Solidariedade, Arte, Cultura e Resiliência.

A data definida para a feira é 15 de novembro, e o local final será a Praça entre as ruas Dezenove de Novembro e Marechal Floriano, ao lado da escola Irmã Sibila, no Bairro Novo Esteio. O local foi indicado pelos integrantes da Comissão de Moradores do Novo Esteio, por conta da praça ser considerada um local mais apropriado e com “infraestrutura adequada” para o evento. 

Propósito: Reconstrução e Resiliência Pós-Enchentes

A feira é concebida como uma “ação saudável de mobilização pela reconstrução da vida dos moradores” do Bairro Novo Esteio, que foi “fortemente atingido pelas cheias de 2024”. O objetivo é contribuir para a recuperação material, estrutural e emocional das pessoas que ainda enfrentam traumas das inundações.

O Coletivo Há Braços define a arte como um elemento catalisador de cognições sociais, essencial para promover ativamente o sentimento de resiliência na comunidade. Ao promover encontros sociais organizados sob os princípios da solidariedade, o evento busca enfrentar o isolamento e a falta de perspectiva, que podem aprofundar possíveis processos depressivos decorrentes dos eventos climáticos extremos.

Experiências anteriores com feiras de economia solidária realizadas durante o processo de reconstrução já comprovaram a eficácia dessas atividades em promover “relações sociais de qualidade”, cruciais para combater o isolamento. O nome do coletivo, Há Braços, simboliza a solidariedade como princípio fundante e a disposição do grupo em somar seus braços nesta reconstrução.

Organização e Participação Coletiva

O evento é um marco de organização coletiva, envolvendo diversas entidades e membros da comunidade.

Organização:

Coletivo Há Braços: Formado pelas integrantes Daianny Madalena Costa (escultora, doutora e mestre em educação, e organizadora do encontro inicial de mulheres artistas); Rosângela Mendes de Ávila (escritora, professora, artista e artesã, também referida como Rosângela Farofa); Rosane Gouvêa (ativista da educação, cultura e defesa do meio ambiente); e Isabel Sommer (produtora de fitoterápicos, artista visual e herbalista).

Parceiros Institucionais: Nossa Área – Movimento pela Economia Solidária (representada por Charles Scholl), ativistas culturais, artesãos, coletivos de economia solidária ligados ao Fórum Gaúcho da Economia Solidária e Univale.

A proposta da feira é criar um espaço de comercialização, de promoção da arte e da cultura, buscando a participação e integração da comunidade local. Os moradores do Novo Esteio se comprometeram a organizar “rodas de chimarrão” para qualificar o planejamento da atividade com a participação dos vizinhos.

Chamada Final:

Compareça à Feira Popular de Economia Solidária e Criativa no dia 15 de novembro, na Praça da Escola Irmã Sibila, entre as ruas Dezenove de Novembro e Marechal Floriano, Bairro Novo Esteio, e apoie a reconstrução da vida dos moradores. É um ato de solidariedade, arte e resiliência, organizado pelo Coletivo Há Braços, Nossa Área, e a comunidade local.

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