O Bairro Novo Esteio, “fortemente atingido pelas cheias de 2024″, tem um encontro marcado com a esperança e o empreendedorismo coletivo. Neste sábado, dia 15 de novembro de 2025, a comunidade se reunirá para a Feira Popular de Economia Solidária e Criativa, um evento concebido como uma “ação saudável de mobilização pela reconstrução da vida dos moradores”.
O evento é fruto de uma poderosa aliança entre o Coletivo Há Braços, a Nossa Área – Movimento pela Economia Solidária e o Movimento Comunitário de Moradores do Bairro Novo Esteio. O tema central da Feira orbita em torno de quatro pilares essenciais: Solidariedade, Arte, Cultura e Resiliência.
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🤝 O Abraço da Solidariedade e a Autogestão Comunitária
O nome do coletivo organizador, Há Braços, simboliza a solidariedade como princípio fundante e a disposição do grupo em somar seus braços nesta reconstrução. O objetivo da feira é claro: contribuir para a recuperação material, estrutural e emocional das pessoas afetadas pelas inundações.
A iniciativa mostra a força da autogestão em Esteio. O local da Feira—a Praça da Rua 19 de Novembro—foi uma contraproposta aceita pela Nossa Área e pelo Há Braços, pois os moradores, reunidos no dia 22 de outubro, consideraram que a praça possui “infraestrutura mais adequada” e “poderia representar mais para a comunidade”. Os moradores, inclusive, se comprometeram a organizar “rodas de chimarrão para qualificar o planejamento da atividade com a participação dos vizinhos”.
💡 A Estratégia de Saída: Economia Solidária e Criativa
A Feira de 15 de novembro é a aplicação prática da tese da simbiose produtiva.
A economia solidária é descrita como a “âncora estrutural” e o “solo fértil e bem estruturado” que garante um projeto social de longo alcance, focado na cooperação e na autogestão. Já a economia criativa é intensiva em símbolos e cultura e se apoia na criatividade, um recurso intangível e abundante.
Quando estruturada pela economia solidária, a criatividade transforma seu foco do lucro individual para a reprodução da riqueza material e simbólica. Essa sinergia gera trabalho e renda de forma associada, plural e multifacetada.
• Ciclos Convergentes: A Feira promove ciclos econômicos convergentes, pois os artesãos que vendem seus produtos compram seus insumos na cidade.
• Inclusão Digital: O site Eu Amo Esteio, lançado em parceria com Igor Henrique de Oliveira e Rodrigo Fontora Oliveira, também busca produzir inclusão digital para a comunidade da economia solidária. Isso oferece “outras alternativas de mercado” e ajuda a superar “impasses de baixa comercialização em determinadas feiras”.
🧠 Arte e Cultura contra o Isolamento
A reconstrução de vidas vai além do material. Os organizadores buscam enfrentar o isolamento e a falta de perspectiva, que podem levar a quadros depressivos decorrentes dos traumas das enchentes.
• Resiliência pela Arte: O Coletivo Há Braços defende que a arte atua como um “elemento catalisador de cognições sociais”, sendo fundamental para promover ativamente o sentimento de resiliência.
• Relações Qualificadas: As feiras promovem “relações sociais de qualidade”, essenciais para combater o isolamento.
• Apoio do IFSUL: A Feira conta com a participação institucional do Projeto Multiação 4ª edição do IFSUL (Instituto Federal Sul-rio-grandense), que contribui com serviço artístico-cultural (voz e violão) e sonorização. Este apoio direto demonstra que as feiras se tornam uma nova fonte de renda para músicos e artistas cênicos.
📅 Participe: Fortaleça a Cooperação em Novo Esteio!
Não perca esta oportunidade de apoiar o empreendedorismo coletivo e a reconstrução de uma comunidade que luta para se reerguer.
| Detalhe | Informação |
| Evento: | Feira Popular de Economia Solidária e Criativa |
| Data: | Sábado, 15 de novembro de 2025 |
| Horário: | Das 9h às 13h |
| Local: | Praça da Rua 19 de Novembro, em frente ao número 65, no Bairro Novo Esteio. (Ou Praça entre as ruas Dezenove de Novembro e Marechal Floriano, ao lado da escola Irmã Sibila). |
Venha somar seus braços e construir um futuro mais justo, inclusivo e sustentável! 😉
